segunda-feira, 30 de abril de 2012

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

explicar se ninguem entende.........

Tenho tudo fico sem nada.....sinto tudo não tenho nada.....desenvolvo barreiras e quando as quebro a força da minha luta torna-se em vão... explicar o que ninguém percebe....pedir o que ninguém acredita....choro não choro....acalmo durmo para fugir a dor que me mata todos os dias.... e poderá a vontade conseguir que o amor vença tudo................poderá o verdadeiro amor de uma vida falar mais alto e nos levar a verdadeira felicidade..............poderá alguém acreditar que amo demais para perder o amor de uma vida................. que esse amor não me mate eu só quero que ele perdure por todo sempre e ver a felicidade superar essa dor que sinto que erro por medo que erro por sentir falta desse amor que me foge um pouco todos os dias.............esse amor.........que jamais alguém poderá apagar de mim..........

domingo, 1 de abril de 2012

Mulher

I

Um ente de paixão e sacrifício,
De sofrimento cheio, eis a mulher!
Esmaga o coração dentro do peito,
E nem te doas coração, sequer!

Sê forte, corajoso, não fraquejes
Na luta: sê em Vénus sempre Marte;
Sempre o mundo é vil e infame e os homens
Se te sentem gemer hão-de pisar-te!

Se à vezes tu fraquejas, pobrezinho,
Essa brancura ideal de puro arminho
Eles deixam pra sempre maculada;

E gritam então vis: "Olhem, vejam
É aquela a infame!" e apedrejam
a pobrezita, a triste, a desgraçada!


II

Ó Mulher! Como é fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!

Quantas morrem saudosas duma image
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!

Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doces almas de dor e sofrimento!

Paixão que faria a felicidade
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!


Florbela Espanca